Nós já falamos sobre este assunto mais de um par de vezes. A causa do retorno é que dias atrás, um estudo dirigido por Andrew Gallup, da Universidade de Princeton, confirmou que o bocejo pode ser uma forma de regular a temperatura do cérebro e resfriá-lo quando estiver superaquecido. Ainda que diversas experiências tenham chegado a mesma conclusão, permanece intocável uma das maiores incógnitas da humanidade: Por que o bocejo é contagioso?
De acordo com a revista Science Focus, este comportamento unicamente pode ser observado em humanos, chimpanzés e cães. Ou seja, quando um boceja o outro também o faz. Não se trata só de uma imitação ou cópia.
O contágio seria uma resposta automática que é desencadeada quando a gente vê,
escuta ou até pensa em alguém bocejando. A este respeito, é quase certo que você que está lendo estas linhas tenha bocejado bem mais que um par de vezes. Quantas?
Existem várias teorias sobre o porque isso acontece, uma é que serve para manter às pessoas em um mesmo estado e prontas para trabalhar juntas. Por isso, se um tiver sono, os demais também sentirão e assim vão coordenando suas rotinas. Outros acreditam que o bocejo contagioso serve para manter o grupo alerta.
Um bocejo pode também ser a resposta à ansiedade, motivo pelo qual outra teoria indica que o contágio serve como advertência para outros de que há perigo.
Essas teorias são parcialmente sustentadas pela evidência de que existe uma conexão entre a empatia e o bocejo contagioso, mas realmente não há ainda uma explicação aceita de maneira unânime e possivelmente nunca haverá.
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